Neste sábado (9), Teerã anunciou o lançamento de sanções contra mais 24 norte-americanos, incluindo o ex-chefe do Estado-Maior do Exército dos EUA, George Casey, e o advogado do ex-presidente Donald Trump, Rudy Giuliani, segundo a Reuters.
De acordo com a mídia, quase todas as pessoas que compõem a lista eram autoridades que serviram durante o governo Trump, que impôs sanções a autoridades, políticos e empresas iranianas e retirou os Estados Unidos do acordo nuclear com potências mundiais.
O general Austin Scott Miller, ex-comandante das forças dos EUA no Afeganistão, o ex-secretário de Comércio norte-americano, Wilbur Ross, e vários ex-embaixadores também estão entre os funcionários visados pelas novas sanções do país persa.
Em comunicado divulgado pela mídia iraniana citado pela mídia, o Ministério das Relações Exteriores do Irã acusou os estadunidenses sancionados – que também incluíam várias figuras empresariais e políticos – de apoiarem tanto "grupos terroristas e atos terroristas" contra a República Islâmica quanto "atos repressivos" de Israel na região e contra palestinos.
As sanções permitem que as autoridades iranianas apreendam quaisquer bens detidos pelos indivíduos no Irã, mas a aparente ausência de tais bens significa que a medida provavelmente será simbólica.
Após 11 meses de negociações entre Teerã e Washington em Viena para voltar ao acordo nuclear, poucos passos foram dados, uma vez que ambos os lados exigem decisões políticas para resolver as questões restantes.
Na segunda-feira passada (4), o governo iraniano disse que não regressaria à capital austríaca se não fosse para fechar de vez o acordo, pois todas os pedidos da gestão de Ebrahim Raisi para retornar ao pacto já haviam sido enviados e faltava aos EUA responderem as solicitações, conforme noticiado.