Conforme publicou o jornal paquistanês Dawn, 174 dos 342 parlamentares da Assembleia Nacional do Paquistão — a câmara baixa do país — votaram a favor da saída de Khan, em apoio à proposta lançada por partidos de oposição.
Ainda segundo a publicação, os candidatos a ocupar o cargo de premiê têm até às 14h00 (6h00 no horário de Brasília) do domingo (10) para apresentar os documentos necessários à candidatura.
Em entrevista ao jornal Dawn, o parlamentar paquistanês Ayaz Sadiq, que presidiu a sessão que decidiu o destino do agora ex-premiê, afirmou que o novo chefe do governo do país asiático será apontado na segunda-feira (11).
Imran Khan, ex-primeiro-ministro do Paquistão.
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O candidato conjunto da oposição para assumir o posto é Shehbaz Sharid. O parlamentar afirmou, após o anúncio da deposição de Imran Khan, que "o novo regime não será baseado em uma política de vingança".
"Não quero voltar à amargura do passado. Nós queremos esquecê-los e seguir em frente. Não nos vingaremos e não faremos injustiças, nós não enviaremos pessoas para a cadeia sem razão, a lei e a justiça tomarão seu curso", afirmou Sharid.
O presidente da Assembleia Nacional do Paquistão, Ased Qaiser, abdicou da liderança da câmara baixa paquistanesa pouco antes da votação da moção de desconfiança que derrubou Imran Khan.