O anúncio foi feito pelo Ministério das Relações Exteriores japonês, na manhã de terça-feira (12), no horário local (ainda noite de segunda-feira, 11, em Brasília).
Mais cedo nesta segunda-feira (11), o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou que os Estados Unidos estão pedindo a todas as nações do globo para não manterem grandes transações de armas com a Rússia.
Também nesta segunda-feira (11), a França declarou seis diplomatas russos como personae non gratae no país, em meio ao cerco político e econômico contra a Rússia.
O Ministério das Relações Exteriores francês informou que, com a medida, os oficiais serão obrigados a se retirar do território francês.
Em Beirute, no Líbano, manifestantes demonstram apoio à operação militar especial da Rússia na Ucrânia, em 7 de abril de 2022
© Sputnik / Pyotr Martynychev
Desde o início da operação militar especial russa na Ucrânia, no dia 24 de fevereiro, os EUA e seus aliados iniciaram a aplicação de sanções contra Moscou.
Entre as medidas estão restrições econômicas às reservas internacionais russas e a suas exportações de petróleo, aço e ferro, além de diversos impedimentos a instituições financeiras e indivíduos do país.
No âmbito da comunicação, a União Europeia censurou o acesso aos sites do RT e da Sputnik em seu território. YouTube, Facebook, Instagram e Twitter também restringiram o acesso a páginas e links de mídias estatais russas. No caso do YouTube, todas essas mídias foram banidas da plataforma.
Quantidade de sanções
A escalada de sanções impostas pelo Ocidente transformou a Rússia, de forma disparada, na nação mais sancionada do mundo, segundo a plataforma Castellum.ai, serviço de rastreamento de restrições econômicas no mundo.
No total, estão em vigor 8.541 medidas restritivas contra a Rússia, segundo os cálculos do site. A quantidade é quase o dobro das 3.616 sanções impostas pelo Ocidente ao Irã. Na sequência, aparecem a Síria (2.608), a Coreia do Norte (2.077), a Venezuela (651), Mianmar (510) e Cuba (208).