Pequim denunciou as observações de Washington sobre a prisão de um veterano jornalista de Hong Kong por supostamente conspirar para publicar materiais sediciosos.
Segundo um funcionário do Ministério das Relações Exteriores da China, "tais mensagens de críticos estrangeiros são como shows políticos irracionais e chatos".
Allan Au Ka-lun, que também trabalha como consultor para a Escola de Jornalismo da Universidade Chinesa de Hong Kong, foi libertado sob fiança na noite de segunda-feira (11), segundo informações do South China Morning Post.
A operação policial que o conduziu às autoridades teria sido vinculada a uma coluna que ele havia escrito para o agora extinto canal on-line Stand News.
Policiais prendem manifestante atingido com gás de pimenta em Hong Kong.
© AP Photo / Vincent Yu
A agência de notícias demitiu todos os seus funcionários e fechou em dezembro depois que sete pessoas ligadas ao Stand News foram presas por publicar material supostamente sedicioso.
Defendendo a prisão de Au pela polícia de Hong Kong, o porta-voz chinês caracterizou as declarações de Price como um programa político "fútil", "agradável à multidão", que visava intervir nos assuntos internos do país.
"Alguns políticos e organizações alegaram que se preocupam com a 'liberdade de imprensa' de outros lugares, mas frequentemente fecham sites de notícias em seu próprio país e impedem jornalistas de participar de eventos públicos de seu governo", disse o porta-voz.