"Durante o reboque do cruzador Moskva para o porto de destino, o navio perdeu o equilíbrio devido aos danos no casco causados pelo incêndio que aconteceu após a detonação de sua munição. Ele afundou em um mar tempestuoso", disse a Defesa russa em comunicado.
O Ministério da Defesa disse ontem (13) que o Moskva foi atingido por fogo pesado, que detonou parcialmente seus estoques de munição.
A Ucrânia afirma que o cruzador foi atingido por dois mísseis R-360 Neptune. A tripulação foi evacuada com sucesso e o fogo foi contido, evitando o risco de mais detonação de munição.
Depois de conter o fogo, o Moskva estava sendo rebocado de volta para Sevastopol para reparos.
O cruzador de mísseis-guia da classe Slava Moskva foi construído em 1979, não muito longe de onde afundou: no estaleiro 61 Communards em Nikolaev, então parte da União Soviética.
Ele foi nomeado Slava (glória) e foi o navio líder da classe Slava, também conhecido como Projeto 1164 Atlant.
Moskva participa de exercícios russo-chineses no Mediterrâneo, em 2015.
© Foto / Press Service of the Russian Defense Ministry
/ Ele foi renomeado Moskva (Moscou) em 2000, quando também foi nomeado carro-chefe da Frota do mar Negro da Rússia.
Além do cruzador de mísseis Moskva, a Frota do Mar Negro conta com três fragatas de mísseis da classe Admiral Grigorovich, navios de patrulha da classe Krivak e seis novos submarinos diesel-elétricos, que são apoiados por lanchas auxiliares menores, fortalecendo as capacidades da Marinha.
Embarcação de guerra
O Slava/Moskva desempenhou um papel proeminente em recentes eventos internacionais, e esteve presente, em 1989, nas conversações, em Malta, entre o primeiro-ministro soviético Mikhail Gorbachev e o presidente dos EUA, George HW Bush.
O navio de guerra apoiou a operação russa de 2008 na Geórgia em defesa da independência da Abecásia e e Ossétia do Sul se envolveu em combate com navios de guerra da Marinha da Geórgia.
Em março de 2014, quando a Crimeia se separou da Ucrânia e votou para se juntar à Rússia, Moskva bloqueou a frota ucraniana no lago Donuzlav.
Em 2015, Moskva foi enviado ao Mediterrâneo para desempenhar um papel de defesa aérea em apoio às operações russas na Síria.