Durante o ato, em Amã, os manifestantes condenaram a repressão israelense aos fiéis na mesquita de Al-Aqsa e entoaram gritos como "nada de sionismo em solo jordaniano" e "o povo jordaniano é contra a normalização [das relações com Israel]".
Uma manifestação na capital jordaniana, Amã, perto da embaixada de Israel, em apoio à mesquita de Al-Aqsa e à Palestina.
Na manhã desta sexta-feira (15), o site Palestine Chronicle informou que a polícia israelense invadiu a mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, onde palestinos estavam reunidos.
Segundo a publicação, os policiais usaram balas de borracha, bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo durante os confrontos com os palestinos.
Já a polícia israelense afirmou que esperou até que as orações terminassem e a multidão começasse a se dispersar para realizar a ação, conforme publicou a agência AP.
A mesquita de Al-Aqsa é o terceiro local mais sagrado do Islã.
Palestinos e forças de segurança israelenses entram em confronto no complexo da Mesquita Al Aqsa, em Jerusalém, em 15 de abril de 2022
© AP Photo / Mahmoud Illean
As forças israelenses alegam que palestinos teriam atirado pedras na direção do Muro das Lamentações, local sagrado para os judeus, forçando-os a agir. A nota diz ainda que não houve invasão à mesquita.
De acordo com a Sociedade Palestina do Crescente Vermelho, 344 palestinos ficaram feridos nos confrontos.