Segundo ele, alguns países ainda são muito dependentes dos russos, e o embargo poderia resultar na divisão da União Europeia.
Birnbaum também ressaltou ser contra o embargo, pois isso provocaria um grande problema não apenas para Alemanha, mas para toda Europa.
"A Eslováquia é completamente dependente do gás russo, e países como República Tcheca e Áustria recebem a maior parte do gás da Rússia", destacou ao jornal Handelsblatt.
O CEO também enfatizou que os fornecimentos de segurança da energia à Alemanha não são suficientemente garantidos, e que isso levará em torno de três anos para que Berlim acabe com a dependência dos recursos de energia russos.
No início de 2022, a Alemanha importou quase 55% de seu gás natural da Rússia. Contudo, Berlim procura alternativas ao fornecimento nos EUA, Catar e em outros países.