"O treinamento desta vez oferecerá uma chance de aumentar as capacidades operacionais combinadas das tropas sul-coreanas e norte-americanas e consolidar ainda mais a postura de defesa combinada dos aliados", comunicou o Estado-Maior Conjunto sul-coreano citado pela agência Kyodo.
Além disso, a entidade detalhou que os exercícios terão uma duração de nove dias e que se trata de uma simulação por computador que implica uma série de procedimentos operativos em tempos de guerra, inclusive a defesa contra possíveis invasores a luta contra eles. No entanto, o treinamento não contará com manobras de tropas em campo.
Pyongyang criticou estes simulacros militares por muito tempo, qualificando-os de um ensaio para uma guerra de invasão contra ela. No entanto, Seul e Washington afirmaram que o treinamento regular é de natureza defensiva.
Quanto ao lançamento de dois projéteis da Coreia do Norte para o mar do Japão (também conhecido como mar do Leste), a agência norte-coreana KCNA informou que o teste foi realizado com sucesso. Segundo a mídia, o sistema de armas táticas guiadas de novo tipo pretende melhorar a potência de fogo das unidades de artilharia de longo alcance, bem como aumentar a eficácia das armas nucleares tácticas de que dispõe o Exército norte-coreano e diversificar suas missões de fogo.
Na opinião dos especialistas citados pela Yonhap, Pyongyang parece ter testado um novo sistema de artilharia pesada ou uma versão melhorada dos mísseis KN-24, sua variante nacional do Sistema de Mísseis Táticos do Exército (ATACMS, na sigla em inglês) dos EUA.