"Dada a posição que está sendo articulada e reproduzida diariamente por representantes oficiais dos EUA, penso que não há espaço para qualquer contributo construtivo", disse respondendo à pergunta sobre a possibilidade de Washington se envolver nas conversações russo-ucranianas.
"Os EUA tomaram claramente um curso de escalada militar, bombeando armas para o regime de Kiev. Fazer declarações belicistas em geral, frequentemente irresponsáveis, não é de todo um ambiente político em que se possa falar sobre isso", acrescentou o interlocutor da agência.
Nesta terça-feira (19), o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, disse que Washington e os países ocidentais sob o seu controle estão fazendo tudo para prolongar a operação especial das Forças Armadas russas.
"Os volumes cada vez maiores de entregas de armas estrangeiras demonstram claramente as suas intenções de incitar o regime de Kiev a lutar 'até o último ucraniano'", disse o ministro.
Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação militar especial para "desmilitarização e desnazificação" da Ucrânia.