Repórteres lhe perguntaram se os procuradores dos EUA estão ajudando a coletar evidências de possíveis crimes de guerra envolvendo Rússia e Ucrânia.
"Já entramos em contato com o procurador-geral da Ucrânia... Eles reuniram um grupo de aliados internacionais para ajudar, e por isso estamos ajudando na coleta de provas e na preservação de provas relacionadas a possíveis crimes de guerra. Então, sim, estamos [verificando isso]", disse Garland durante entrevista coletiva na quinta-feira (21).
Em 3 de abril surgiram relatos de assassinatos em massa de civis em Bucha. Kiev atribuiu as mortes às forças russas, com o lado russo negando firmemente as alegações.
Moscou descreveu o incidente como "provocações flagrantes", alegando que as forças radicais ucranianas estão cometendo abusos contra civis e prisioneiros de guerra, assim como violando acordos humanitários.
Em 24 de fevereiro, a Rússia lançou uma operação militar na Ucrânia, depois que as repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) pediram ajuda para se defenderem dos ataques ucranianos.
O Ministério da Defesa russo afirmou que apenas a infraestrutura militar ucraniana está sob a mira do Exército da Federação da Rússia.
Moscou declarou reiteradamente que não tem planos de ocupar o país vizinho.
Os Estados Unidos, o Canadá e seus aliados responderam implementando sanções abrangentes contra a Rússia.