No domingo (24), a secretária de Relações Exteriores do Reino Unido, Liz Truss, disse que Londres não vai descansar até que a operação especial militar de Moscou na Ucrânia falhe.
Em um post em sua conta no Twitter, a chanceler britânica acusou a Rússia de perpetrar "atrocidades terríveis" em Odessa e Mariupol. "Não descansaremos até que Putin falhe e a Ucrânia prevaleça", escreveu Truss.
No início de abril, a chanceler britânica exortou seus homólogos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), com quem se reuniu durante um jantar em Bruxelas, Bélgica, a adotar "uma nova abordagem à segurança na Europa baseada na resiliência, defesa e dissuasão", alegando que "a era de compromisso com a Rússia acabou".
No último sábado (23), o Ministério da Defesa russo denunciou que Kiev havia planejado várias provocações para culpar a Rússia. Uma delas envolveria a explosão de um tanque de amônia no porto de Odessa. A outra, na cidade de Lisichansk, na República Popular de Lugansk, contaria com a participação de "agentes do Serviço de Segurança da Ucrânia em conjunto com os serviços especiais do Reino Unido".
Da mesma forma, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, alertou anteriormente sobre "provocações ultrajantes" por forças ucranianas apoiadas pelo Ocidente.
O ministro das Relações Exteriores sublinhou que, no caso das imagens obtidas na cidade ucraniana de Bucha, o lado russo ofereceu provas cronológicas e gravações que refutam as acusações, entre outros fatos que confirmam suas palavras. "Mas veja, se [a questão de] Bucha continua a ser usada de alguma forma por várias semanas, [a Ucrânia e o Ocidente] rapidamente ficaram em silêncio sobre Kramatorsk", disse Lavrov, referindo-se ao ataque com mísseis Tochka-U realizado pelos militares ucranianos contra aquela cidade de Donbass.