De acordo com o líder russo, houve provocações contra as Forças Armadas da Rússia, com envolvimento da mídia estrangeira, isso deve ser "reprimido resolutamente".
"Já que neste campo informacional eles [países do Ocidente] também estão sofrendo derrota, enganando, claro, seus cidadãos, utilizando sua posição monopolista no espaço de informação em seus países e em alguns outros países, mas sofrendo um fiasco aqui, no território russo, passaram para o terror. Para a preparação de homicídios de nossos jornalistas", constatou.
Em primeiro plano o Ocidente colocou a tarefa de dividir a sociedade da Rússia у destruir o país por dentro, mas nem isso consegue, afirmou Putin.
"Para nosso espanto, altos funcionários diplomáticos na Europa e nos EUA exortam seus satélites ucranianos a utilizarem todas as suas capacidades para saírem vitoriosos no campo de batalha, é assim estranha a diplomacia de nossos parceiros nos EUA e na Europa. Os diplomatas até apelam a isso. Mas à medida que percebem que isso não é possível, no primeiro plano surge outra tarefa: dividir a sociedade russa, destruir a Rússia por dentro. Mas também aqui surge um obstáculo – nem isso conseguem."
Ele notou ainda que a sociedade russa demonstra "maturidade e união" e apoia as Forças Armadas do país e os esforços destinados a manter a segurança da Rússia e das pessoas que vivem em Donbass.
Foram detidos neonazistas que planejavam assassinato de jornalista russo por ordem de Kiev
Recentemente, o Serviço Federal de Segurança da Rússia informou ter detido neonazistas que planejavam, por ordem de Kiev, assassinar um famoso jornalista russo, Vladimir Solovyov.
Vladimir Solovyov, jornalista russo
© Sputnik / Iliya Pitalev
O grupo de pessoas pertencia à organização terrorista neonazista Nacional-Socialismo/Poder Branco, proibida na Rússia, são cidadãos russos que planejavam, por ordem do Serviço de Segurança da Ucrânia, o assassinato da conhecida figura pública na Rússia.
A investigação está em andamento, os membros do grupo prestam depoimentos.
Apesar da pressão sancionatória, Putin apela que se deixe trabalhar as empresas estrangeiras que ficaram
O presidente Putin constata que a Federação da Rússia encarou uma pressão sancionatória sem precedentes.
"Ultimamente a Rússia tem enfrentado uma pressão de sanções sem precedentes por parte dos países ocidentais", de acordo com suas palavras. Com o início da operação militar especial russa a pressão aumentou ainda mais.
Mesmo assim, a economia russa tem possibilidades de funcionar "estavelmente e sem falhas" até nas condições atuais, ressaltou Vladimir Putin.
Ao mesmo tempo, o mandatário convocou para que se deixasse trabalhar as empresas estrangeiras que ficaram na Rússia, apesar da pressão.
Além disso, Putin apelou a que se apoiasse os empresários russos, sugerindo utilizar inclusive medidas de redução da carga administrativa.