"Em 26 de abril, a Gazprom informou a PGNiG de sua intenção de suspender as entregas sob o contrato Yamal no início do dia do contrato, em 27 de abril", disse em comunicado a empresa polonesa.
Segundo a companhia, "por enquanto, a infraestrutura de transporte de gás e de armazenamento subterrâneo está funcionando sem problemas".
A PGNiG afirma que os consumidores estão sendo abastecidos com o combustível "de acordo com a demanda atual".
Neste momento a ocupação de armazenamento é de cerca de 80%, divulgou a empresa. A taxa é significativamente superior à do período correspondente de anos anteriores, segundo o comunicado.
A PGNiG admite que se recusou a pagar o fornecimento de gás russo em rublos, mas considera a interrupção da entrega de combustível da Rússia "uma violação das obrigações contratuais".
"A PGNiG se recusou a cumprir suas obrigações de pagar o gás natural fornecido pela Gazprom sob o contrato Yamal em rublos russos, de acordo com o decreto do presidente da Rússia", diz o comunicado.
Vladimir Putin, presidente da Rússia, durante videoconferência sobre a situação dos mercados do petróleo e do gás, 14 de abril de 2022.
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No dia 1º de abril, a Gazprom anunciou que notificou seus clientes do novo procedimento de pagamento do gás em rublos.
Um dia antes, em 31 de março, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, informou ter assinado um decreto "que estabelece regras para o comércio do gás natural russo com os chamados Estados hostis".
"A Gazprom, como empresa russa, cumpre incondicional e plenamente a legislação russa. A notificação do novo procedimento para pagamentos em rublos russos está sendo agora enviada oficialmente para as partes", disse a Gazprom na ocasião.