De acordo com Mizintsev, os militantes ucranianos estão realizando ataques punitivos na região, procurando aqueles que podem ter transferido qualquer informação para as Forças Armadas russas ou para as repúblicas populares de Donbass.
"O motivo da menor suspeita é um histórico de chamadas e mensagens de texto para números russos encontrados em telefones, correspondência em vários mensageiros, que contém uma condenação das atuais autoridades ucranianas, assinaturas de canais russos em redes sociais e o aplicativo Telegram instalado em smartphones", disse Mizintsev.
Foto ilustrativa tirada em Moscou mostra o aplicativo de mensagens Telegram exibido na tela de um smartphone
© AP Photo / Aleksandr Nemenov
Segundo o general, todos os suspeitos estão sendo presos, torturados e ameaçados com violência física contra seus familiares.
Durante os abordagens, os nacionalistas ucranianos estão apreendendo à força alimentos e bens valiosos, que, supostamente, planejam usar para atender às necessidades das forças armadas, disse Mizintsev.
O coronel-general salientou ainda que "dezenas de pessoas detidas não regressaram às suas casas" e têm paradeiros desconhecidos.
Após o início da operação militar especial russa na Ucrânia, no dia 24 de fevereiro, a União Europeia censurou o acesso à Sputnik e ao RT em seu território.
YouTube, Facebook, Instagram (plataformas pertencentes à empresa extremista Meta, banida no território da Rússia) e Twitter também restringiram o acesso a páginas e links de mídias estatais russas.
No caso do YouTube, todas essas mídias russas foram banidas da plataforma.