"Não vemos nenhuma indicação de que eles vão fazer isso", disse Kirby, comentando a possibilidade em um futuro próximo.
Em contrapartida, o porta-voz do Pentágono garantiu que os EUA continuarão a "apoiar Taiwan e sua capacidade de desenvolver suas próprias defesas". "Esses esforços continuarão no futuro", acrescentou ele.
Na semana passada, no dia 29 de abril, a embaixada chinesa em Washington afirmou que os EUA deveriam interromper o fornecimento de armas a Taiwan. Segundo diplomatas chineses, Pequim reserva-se o direito de responder se os EUA intervierem na situação da ilha.
"Os EUA devem [...] cortar interações oficiais e laços militares com Taiwan, parar a venda de armas a Taiwan e tomar ações concretas para cumprir seu compromisso de não apoiar a 'independência de Taiwan'", ressaltou o porta-voz da embaixada da China.
Embaixador da China nos EUA, Qin Gang, em 31 de agosto de 2021. Foto de arquivo
O governo chinês defende Taiwan como parte inalienável de seu território, citando o reconhecimento da República Popular da China pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pelos EUA, nos anos 1970, como única representante do território.
Apesar disso, Washington assinou em 1979 um tratado de defesa mútua com Taiwan, que rege a política não diplomática norte-americana com relação à ilha e sob o qual ambos mantêm relações militares bilaterais.