"Hoje [8 de maio] todos os países do G7 se comprometeram a interromper ou proibir gradualmente as importações de petróleo russo", disse o serviço de imprensa do Conselho de Defesa Nacional da Casa Branca em comunicado.
Durante uma entrevista coletiva por telefone, um alto funcionário do governo norte-americano anunciou que os Estados Unidos, no entanto, estão pedindo aos países que abandonem as restrições à exportação de alimentos para evitar uma crise.
Além disso, ainda segundo o funcionário, Washington teria pedido aos demais membros que abram suas reservas para atender os Estados mais necessitados. Anteriormente, o presidente dos EUA, Joe Biden, planejava realizar uma videoconferência com os líderes do G7.
Inúmeros países condenaram a operação militar especial que a Rússia lançou na Ucrânia, em 24 de fevereiro, e ativaram várias baterias de sanções individuais e setoriais com a intenção de infligir o maior dano possível à economia russa para pressionar Moscou a interromper as "hostilidades".
Centenas de empresas anunciaram desde o final de fevereiro a decisão de suspender seus negócios na e com a Rússia.
Pela primeira vez, as sanções incluíram a desconexão parcial da Rússia do sistema SWIFT e o congelamento das reservas internacionais de seu Banco Central e, no caso de países como EUA, Canadá, Reino Unido e Austrália, o embargo sobre a importação de petróleo russo.
De acordo com o banco de dados Castellum.AI, a Rússia é agora o país mais atingido por sanções, à frente do Irã, Síria, Coreia do Norte e Venezuela. Desde meados de fevereiro, foram acionadas 7.374 novas medidas restritivas contra Moscou, além das 2.754 que já estavam em vigor anteriormente.