As informações, dadas em meio a pesadas sanções econômicas impostas contra a Rússia por parte do Ocidente, foram divulgadas pela Administração Geral das Alfândegas da China nesta segunda-feira (9).
O comércio entre Rússia e China durante o período de janeiro a abril de 2022 totalizou US$ 51,09 bilhões (R$ 258,7 bilhões).
As exportações da China para a Rússia aumentaram 11,3% no período e totalizaram US$ 20,24 bilhões (R$ 101,4 bilhões), enquanto as exportações da Rússia para a China aumentaram 37,8% e totalizaram US$ 30,85 bilhões (R$ 156,5 bilhões).
No ano passado, o comércio entre os dois países aumentou 35,8%, atingindo um recorde de US$ 146,887 bilhões (R$ 745,2 bilhões).
O balanço da nação asiática vem em meio à miríade de retaliações econômicas e ideológicas impostas pelos Estados Unidos, Europa e demais aliados em relação à Rússia.
O país iniciou a operação militar especial, em 24 de fevereiro, com o objetivo de "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.
A missão, segundo o Ministério da Defesa russo, tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia.
Além disso, as Forças Armadas da Rússia têm acusado militares ucranianos de usar "métodos terroristas" nos combates, como fazer civis de "escudo humano" e se alojar em construções não militares.
Em uma manobra de retaliação após o início da operação, nações ocidentais impuseram uma série de pesadas sanções contra o Kremlin.