No início do dia, Xi teve uma videoconferência com o chanceler alemão, Olaf Scholz, durante a qual discutiram a cooperação bilateral entre a China e a Alemanha e o diálogo entre o país asiático e a União Europeia (UE).
Os dois líderes também discutiram a situação na Ucrânia.
"A China saúda todos os esforços da comunidade internacional que facilitam o cessar-fogo e as negociações, as partes relevantes devem apoiar a Rússia e a Ucrânia no alcance da paz por meio de negociações", disse o presidente chinês, conforme citado pela estatal China Central Television.
O líder chinês disse que o conflito na Ucrânia levou a Europa a um ponto crítico.
"É necessário fazer todos os esforços para evitar a intensificação e a expansão do conflito, que pode levar a uma situação irreparável", alertou Xi.
Ele também sugeriu que os europeus sejam responsáveis por sua própria segurança, afirmando que a China apoia a Europa desempenhando um papel positivo no processo de paz.
Em 24 de fevereiro, a Rússia lançou uma operação militar na Ucrânia depois que as repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) pediram ajuda para se defenderem das tropas ucranianas.
Moscou informou que o objetivo da ação é "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho. Somente alvos militares estão sob a mira das tropas da Federação da Rússia.
O Kremlin informou em diversas ocasiões que não tem planos de ocupar a Ucrânia.