Panorama internacional

EUA investem US$ 150 milhões no Sudeste Asiático para resistir à China

A Casa Branca recebeu líderes de países do Sudeste Asiático, nos quais prometeu investir US$ 150 milhões (R$ 770,25 bilhões) em diversas áreas.
Sputnik
Joe Biden, presidente dos EUA, recebeu na quinta-feira (12) líderes dos países da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN, na sigla em inglês) na Casa Branca e anunciou um financiamento de US$ 150 milhões (R$ 770,25 milhões) à região para combater a influência da China, relatou na sexta-feira (13) a agência britânica Reuters.
A iniciativa inclui um investimento de US$ 60 milhões (R$ 308,1 milhões) em segurança marítima e US$ 40 milhões (R$ 205,4 milhões) em infraestrutura para ajudar a descarbonizar o fornecimento de energia da região. Além disso, Washington investirá US$ 15 milhões (R$ 77,03 milhões) em fundos de saúde para ajudar na detecção precoce da COVID-19 e de outras pandemias respiratórias, disse um funcionário dos EUA.
"Precisamos intensificar nosso trabalho no Sudeste Asiático. Não estamos pedindo aos países que façam uma escolha entre os Estados Unidos e a China. Queremos deixar claro, no entanto, que os Estados Unidos buscam relações mais fortes", disse um alto funcionário da Casa Branca aos jornalistas.
A Guarda Costeira dos EUA também enviará um navio para ajudar as frotas locais a combater a pesca ilegal proveniente da China.
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Os EUA ainda promovem a iniciativa Reconstruir um Mundo Melhor (B3W, na sigla em inglês), para a construção de infraestruturas, e a Estrutura Econômica do Indo-Pacífico (IPEF, na sigla em inglês), mas nenhuma delas está finalizada.
Biden abriu na quinta-feira (12) a cúpula da ASEAN, que termina nesta sexta-feira (13), e marca a primeira vez que os líderes da organização, que inclui Malásia, Indonésia, Brunei, Vietnã, Camboja, Laos, Birmânia, Cingapura, Tailândia e Filipinas, se reuniram na Casa Branca.
Em resposta ao passo da administração Biden, o Ministério das Relações Exteriores da China garantiu ver com bons olhos toda a cooperação que promove o desenvolvimento sustentável e prosperidade na região, que a "China e a ASEAN não participam de jogos de soma zero e não promovem o confronto de blocos". Pequim prometeu só em novembro US$ 1,5 bilhão (R$ 7,7 bilhões) aos países da organização para combater a COVID-19 e promover a recuperação econômica nos próximos três anos.
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