Panorama internacional

Mídia: Casa Branca procura impedir que dados de usuários dos EUA acabem nas mãos da China

A agência britânica Reuters escreveu que a administração de Joe Biden, atual presidente norte-americano, está preocupada com a suposta coleta de dados pessoais de usuários dos EUA por países "adversários".
Sputnik
A administração norte-americana de Joe Biden criou uma ordem executiva que daria ao Departamento de Justiça dos EUA amplos poderes para impedir que países que Washington considere "adversários", como a China, acessem os dados pessoais dos americanos, segundo a agência britânica Reuters.
A proposta estaria sendo revista por agências governamentais e também contém diretrizes para que o Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS, na sigla em inglês) dos EUA impeça a transferência de dados de saúde para adversários estrangeiros com o uso de fundos federais, escreveu na quarta-feira (11) a Reuters citando documentos obtidos.
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Assim, a administração Biden pretende "responder mais agressivamente às ameaças à segurança nacional supostamente colocadas por empresas chinesas".
No entanto, uma das fontes contou à Reuters que o texto preliminar poderia mudar, uma vez que a versão atual não inclui a contribuição de agências governamentais.
Em 2020, o então presidente norte-americano, Donald Trump, já tentou proibir o uso das redes sociais chinesas TikTok e WeChat nos EUA, argumentando que elas ameaçam a segurança nacional, a política externa e a economia do país por poderem rastrear usuários e compartilhar seus dados com o governo da China.
Tanto Pequim quanto as próprias empresas chinesas negaram qualquer uso indevido dos dados dos usuários americanos.
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