Panorama internacional

Guerra por procuração do Ocidente não impedirá Rússia de concluir operação especial, diz diplomata

A condução de uma "guerra por procuração", em particular o fornecimento de armas à Ucrânia pelo Ocidente, não impedirá a Rússia de concluir a operação especial e alcançar os objetivos declarados, disse Dmitry Polyansky, o primeiro-vice-representante permanente da Rússia na Organização das Nações Unidas (ONU).
Sputnik
Por guerra por procuração se entende um conflito armado em território que não é o dos países que estão em conflito, usando terceiros para desempenhar esse papel, conhecidos como intermediários.

"A Ucrânia está em guerra, a ela são fornecidos armamentos, basicamente jogando mais lenha para a fogueira, não deixando que o fogo da guerra se extinga. Isso é, evidentemente, uma tática criminosa, mas não acho que isso nos impedirá de concluir a nossa operação especial na Ucrânia e de cumprir os objetivos que foram definidos para ela. A nossa causa é justa, vamos certamente vencer", afirmou Polyansky ao canal de TV Pervy.

Respondendo à questão do apresentador, o representante russo na ONU explicou que tal guerra é chamada de "guerra por procuração" quando os países lutam "não com suas próprias mãos", mas fornecendo (neste caso) armas para um dos participantes diretos do conflito.
Autoridades russas, incluindo o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, descreveram as atividades dos EUA e da OTAN na Ucrânia durante a operação militar especial da Rússia como levando a uma guerra por procuração entre as potências com possibilidade de escalada.
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Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação militar especial para "desmilitarização e desnazificação da Ucrânia". Durante a operação, as Forças Armadas da Rússia eliminam instalações da infraestrutura militar ucraniana sem realizar ataques contra alvos civis em cidades.
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