"Nossa inteligência reflete na possibilidade genuína de que haverá um novo teste de mísseis, incluindo um de mísseis de longo alcance, ou um teste nuclear, ou, francamente, ambos, antes, durante ou após a viagem do presidente à região. Estamos nos preparando para todas as contingências, incluindo a possibilidade de que tal provocação ocorra enquanto estivermos na Coreia [do Sul] ou no Japão", disse Sullivan durante uma coletiva de imprensa.
Segundo o Conselheiro de Segurança Nacional, os EUA estão coordenando a situação, estreitamente, com a Coreia do Sul, o Japão e também a China.
Conforme noticiou a emissora norte-americana CNN, na terça-feira (17), citando uma autoridade dos EUA familiarizada com o assunto, a Coreia do Norte estuda testar um míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês) nesta semana, durante a visita de Joe Biden à Ásia.
De acordo com a fonte da mídia, a avaliação da inteligência dos EUA é baseada em imagens de satélite de atividades de um local de lançamento de mísseis perto da capital, Pyongyang.
Imagem feita a partir de um vídeo transmitido pela Televisão Central Coreana (KCTV, na sigla em inglês) mostra desfile militar com um possível novo míssil balístico intercontinental, na Praça Kim Il-sung, em Pyongyang, 10 de outubro de 2020
© AP Photo / KRT via AP
Biden terá um encontro com o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, na quinta-feira (19), antes de seguir rumo ao Japão, no domingo (22), para se reunir com o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, e os líderes de Austrália e Índia.
A Coreia do Norte já realizou 15 testes de mísseis em 2022. A última vez que Pyongyang lançou um projétil não identificado foi no dia 7.
Segundo uma fonte militar, o projétil teria sido um míssil balístico lançado por submarino (SLBM, na sigla em inglês), repetindo teste de outubro do ano passado.