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Biden anuncia mais um pacote, de US$ 100 milhões, em ajuda militar para a Ucrânia

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou que está autorizando outros US$ 100 milhões (R$ 488,4 milhões) em assistência militar à Ucrânia.
Sputnik
A medida vem após a aprovação de uma lei de ajuda militar à Ucrânia de US$ 40 bilhões (R$ 195,4 bilhões) pelo Congresso dos EUA.
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"E hoje estou anunciando outro pacote de assistência de segurança que fornecerá artilharia, radares e equipamentos adicionais à Ucrânia, que eles já estão usando com tanta eficácia no campo de batalha", disse Biden em comunicado.

Mais cedo, o senador Rand Paul criticou a assistência descontrolada à Ucrânia. Segundo ele, os atos do presidente Joe Biden podem levar à insolvência financeira nos Estados Unidos.

"Não podemos arruinar o nosso país participando em mais um conflito estrangeiro. Com uma dívida nacional superior a 120% do PIB, inflação desenfreada nunca vista desde os anos de 1980 e interrupções significativas na cadeia de suprimentos, os Estados Unidos devem primeiramente proteger sua própria economia antes de ajudar os países estrangeiros", explicou Paul em artigo no site The Federalist.

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O senador notou que depois da pandemia de COVID-19 a inflação nos EUA atingiu o nível mais alto em 40 anos. Assim, os preços da gasolina, em comparação com o ano passado, quase dobraram, os preços dos recursos energéticos em geral cresceram 32%, os produtos alimentícios aumentaram em 9% e um carro de segunda mão é agora três vezes mais caro.

"Tenho reiterado que a maior ameaça à nossa segurança nacional é a nossa dívida nacional. Apenas nos últimos dois anos, os Estados Unidos pediram mais dinheiro do que em qualquer momento de sua história."

Em meio à operação militar especial russa na Ucrânia, Washington e seus parceiros continuam enviando armas a Kiev.
No último dia 9, o presidente Joe Biden sancionou uma lei que facilita a ajuda militar à Ucrânia.
Moscou tem afirmado repetidamente que as entregas de armamento apenas prorrogam o conflito, enquanto os meios de transporte dessas remessas são "um alvo legítimo" para as tropas russas.
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