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MRE do G7: 'Continuaremos com ajuda militar à Ucrânia enquanto for necessário'

© AFP 2023 / KAY NIETFELDDa esquerda para a direita: a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, a secretária de Relações Exteriores do Reino Unido, Liz Truss, a ministra das Relações Exteriores do Canadá, Melanie Joly, o chefe das Relações Exteriores e Política de Segurança da União Europeia, Josep Borrell, a subsecretária de Estado do Departamento de Estado dos EUA para Assuntos Políticos, Victoria Nuland, o ministro das Relações Exteriores do Japão, Yoshimasa Hayashi, o ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi Di Maio e o ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Yves Le Drian participam da reunião dos Ministros das Relações Exteriores do G7 em Wangels, norte da Alemanha, 13 de maio de 2022
Da esquerda para a direita: a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, a secretária de Relações Exteriores do Reino Unido, Liz Truss, a ministra das Relações Exteriores do Canadá, Melanie Joly, o chefe das Relações Exteriores e Política de Segurança da União Europeia, Josep Borrell, a subsecretária de Estado do Departamento de Estado dos EUA para Assuntos Políticos, Victoria Nuland, o ministro das Relações Exteriores do Japão, Yoshimasa Hayashi, o ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi Di Maio e o ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Yves Le Drian participam da reunião dos Ministros das Relações Exteriores do G7 em Wangels, norte da Alemanha, 13 de maio de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 14.05.2022
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Os chanceleres dos países-membros do G7 (grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) se reuniram em Weissenhaus, na Alemanha, e confirmaram sua disposição de continuar apoiando o governo de Kiev
Neste sábado (14), o Grupo dos Sete prometeu continuar ajudando militarmente a Ucrânia e reforçar o isolamento político e econômico da Rússia.
Os ministros das Relações Exteriores da Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido e União Europeia (UE), reunidos no palácio alemão Weissenhaus, confirmaram sua disposição de continuar fornecendo armas à Ucrânia e assistência em sua defesa contra a Rússia "o tempo que for necessário".
Ao mesmo tempo, os altos funcionários instaram a China a não ajudar a Rússia ou justificar a operação militar especial em andamento de Moscou no país vizinho.
O portal Der Spiegel informou, na sexta-feira (13), que os membros do G7 estão dispostos a fornecer à Ucrânia uma ajuda financeira no valor de cerca de € 30 bilhões (cerca de R$ 158 bilhões), uma iniciativa que, segundo a mídia alemã, está prevista para ser aprovada na reunião dos ministros das Finanças do grupo que vai acontecer semana que vem em Petersberg, na Alemanha.
Da esquerda para a direita: o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg; a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen; o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida; o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau; o presidente dos EUA, Joe Biden; o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz; o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson; e o presidente da França, Emmanuel Macron. Os representantes posam para uma foto de grupo dos líderes do G7 durante cúpula da OTAN, em Bruxelas, Bélgica, 24 de março de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 08.05.2022
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O chefe de política externa da UE, Josep Borrell, declarou em entrevista à FAZ, publicada na terça-feira (10), que a Ucrânia tem de chegar à mesa de negociações com a Rússia a partir "de uma posição de força" e que "a tarefa agora é colocar os ucranianos nessa posição".
Entretanto, os ministros das Relações Exteriores concordam que a situação na Ucrânia piorou as perspectivas de desenvolvimento da economia global, causando um aumento drástico nos preços dos alimentos e combustíveis.
Em declaração conjunta, os representantes instaram a Rússia a acabar com o que chamaram de "bloqueio às exportações de grãos da Ucrânia" e enfatizaram que cerca de 43 milhões de pessoas no mundo estão a um passo da fome, mas negaram que as sanções ocidentais à Moscou sejam, em parte, responsáveis pelas crises de abastecimento e energia.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse na quarta-feira (11) que as ações da Rússia "não influenciam de forma alguma os problemas alimentares no mundo" e que as dificuldades de abastecimento surgiram "da imposição pelo Ocidente de sanções ilegítimas" e são complicadas pela colocação de minas nos portos da Ucrânia.
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Lavrov denunciou também que as autoridades ucranianas rejeitam uma colaboração que contribua para a saída dos navios bloqueados dos portos, que transportam carregamentos de trigo e outros cereais.
Os ministros prometeram acelerar os esforços para reduzir e acabar com a dependência dos suprimentos russos de petróleo, gás natural e carvão o mais rápido possível.
Os membros da UE devem chegar a um acordo na próxima semana sobre o embargo ao petróleo russo, que vê forte resistência da Hungria.
Da mesma forma, os ministros do G7 concordaram em continuar impondo sanções contra membros da elite russa, entidades econômicas e instituições governamentais ligadas à operação militar especial da Rússia na Ucrânia.
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