Os EUA estão construindo várias bases militares nas províncias de Hadramaut e al-Mahrah, no leste do Iêmen, e ao longo da costa do mar Vermelho, no oeste do país, alegou Abdul Malik Al-Houthi, líder dos houthis.
"Não podemos aceitar sermos controlados por decisões norte-americanas", disse Al-Houthi.
Acusando os "inimigos" do Iêmen de tentarem dividir o país, o líder advertiu que os iemenitas nunca aceitariam seu "diktat" e acusou os adversários de Sanaa de se aproveitarem do cessar-fogo mediado pela ONU para mobilizar reforços militares.
"Os arranjos recentes dos inimigos são baseados em seus fracassos ao longo do estágio anterior", disse al-Houthi, referindo-se ao longo conflito entre os houthis e o governo do presidente Abd Rabbuh Mansur Hadi, apoiado pela Arábia Saudita, que renunciou ao cargo e transferiu o poder para um conselho presidencial de oito membros.
"Os inimigos, frustrados com as tentativas de impor seus ditames através de Hadi, decidiram removê-lo de maneira humilhante."
Al-Houthi complementou dizendo que "eles levaram um bando de criminosos, traidores e ladrões ao poder e os declararam líderes da nação iemenita. Na verdade, eles são escolhidos por forasteiros, não iemenitas". O Pentágono não comentou as alegações do líder.
Al-Houthi complementou dizendo que "eles levaram um bando de criminosos, traidores e ladrões ao poder e os declararam líderes da nação iemenita. Na verdade, eles são escolhidos por forasteiros, não iemenitas". O Pentágono não comentou as alegações do líder.