Panorama internacional

Negociador russo que lidera encontros em busca da paz culpa Ucrânia pela interrupção de reuniões

O principal negociador da Rússia, Vladimir Medinsky, acusou a Ucrânia de suspender o processo de paz depois que Kiev se recusou a apoiar um esboço de tratado que ajudou a elaborar.
Sputnik
As declarações dele, que também é assessor do presidente Vladimir Putin, foram dadas neste domingo (22) ao canal de televisão estatal de Belarus ONT.

"Congelar as negociações foi inteiramente iniciativa da Ucrânia. A Rússia nunca se recusou a falar, inclusive no mais alto nível", apontou.

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Ele disse que a Rússia apresentou à Ucrânia uma lista de pontos-chave nas tratativas para encerrar o conflito, muitos dos quais foram acordados por ambas as equipes, mas as negociações encontraram um obstáculo.

"Eles nem sequer apoiaram oficialmente o projeto que ajudaram a negociar. Concordamos que nossos interlocutores fariam uma pausa. Aparentemente, eles não têm pressa", declarou Medinsky.

O funcionário disse que "a bola está do lado deles e estamos prontos para continuar o diálogo".
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Medinsky sugeriu que o presidente Putin está aberto a conversas com o ucraniano Vladimir Zelensky, desde que houvesse um documento altamente detalhado para eles finalizarem e assinarem.
A Rússia iniciou uma operação militar especial, em 24 de fevereiro, com o objetivo de "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.
A missão, segundo o Ministério da Defesa russo, tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia.
Moscou afirmou em diversas ocasiões que não tem planos de ocupar o país.
Em resposta, os Estados Unidos e seus aliados impuseram sanções abrangentes à Rússia e forneceram ajuda bilionária em infraestrutura militar à Ucrânia.
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