"Temos forças e meios suficientes para reagir a potenciais ameaças que devem surgir nesta situação", disse Stanislav Zas, de Belarus, ao canal Belarus 1, em um comentário sobre a expansão nórdica da OTAN.
Ele acrescentou que uma eventual expansão da CSTO "não estava na agenda no momento".
A aliança militar dos Estados pós-soviéticos – Armênia, Belarus, Cazaquistão, Rússia e Tajiquistão – vê a adição da Finlândia e da Suécia à OTAN como uma fonte de tensão, alertou Zas.
"É claro que vemos essa expansão como um pré-requisito para a tensão e maior militarização na região. Não reforçará a segurança, inclusive nos países da OTAN", afirmou ele.
A Rússia iniciou uma operação militar especial, em 24 de fevereiro, com o objetivo de "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.
A missão, segundo o Ministério da Defesa russo, tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia.
Moscou afirmou em diversas ocasiões que não tem planos de ocupar o país.
Em resposta, os Estados Unidos e seus aliados impuseram sanções abrangentes à Rússia e forneceram ajuda bilionária em infraestrutura militar à Ucrânia.