"É com prazer que dou as boas-vindas ao presidente Biden na sua primeira visita ao Japão neste cargo. A presente visita demonstra que, quaisquer que sejam as circunstâncias, os EUA estão aumentando o seu envolvimento nos assuntos da região do Indo-Pacífico [...] É em tais momentos que o Japão e os EUA devem liderar no mundo para a concretização do princípio de uma região do Indo-Pacífico livre e aberta. A este respeito, espero que a visita do presidente Biden ao Japão e a cúpula bilateral Japão-EUA sejam significativas", disse Kishida.
Em particular, os dois líderes se comprometeram a "trabalhar em estreita colaboração para enfrentar os desafios em matéria de segurança, incluindo os programas de mísseis balísticos e nucleares da [Coreia do Norte] e o comportamento cada vez mais coercivo da China, que é contrário ao direito internacional".
No final do encontro com Biden, o primeiro-ministro japonês disse aos jornalistas que Tóquio acompanha de perto a atividade naval da China e seus treinamentos conjuntos com a Rússia, tendo reiterado "uma clara rejeição das tentativas de alterar pela força o status quo nos mares Sul da China e da China Oriental".
O presidente dos EUA declarou nesta segunda-feira (23) que os EUA estão prontos para responder militarmente e defender Taiwan em caso de invasão chinesa.