Panorama internacional

Em evento da Marinha, Biden critica Putin e diz que seu objetivo é manter mar do Sul da China livre

Na visão do mandatário, a operação militar russa promovida por Putin na Ucrânia "saiu pela culatra", ao mesmo tempo, presidente convocou os recém-graduados da Marinha a garantirem a liberdade no mar do Sul da China.
Sputnik
Nesta sexta-feira (27), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que a tentativa do presidente russo, Vladimir Putin, de dividir a Europa realizando a operação russa na Ucrânia saiu pela culatra. Ao mesmo tempo, o democrata afirmou que seu trabalho será garantir a liberdade marítima no mar do Sul da China, segundo a Reuters.
Discursando na Academia Naval de Annapolis no estado de Maryland para 1.200 cadetes recém-formados, Biden disse que Putin "não está apenas tentando dominar a Ucrânia, ele está literalmente tentando acabar com a cultura e a identidade do povo ucraniano. Atacando escolas, creches, hospitais, museus, sem outro propósito além de eliminar uma cultura".
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O mandatário também afirmou que o líder russo tentou "finlandizar" toda Europa, mas que o efeito foi contrário, Putin "otanizou" toda Europa, em uma referência às nações neutras Finlândia e Suécia de se juntar à aliança.
Récem-chegado de uma turnê pela Ásia, Biden declarou que o teatro marítimo do Indo-Pacífico será a "vanguarda" da resposta dos EUA a desastres naturais e humanitários.
"Vocês defenderão as regras internacionais da estrada, garantirão o futuro do Indo-Pacífico que é livre e aberto, garantirão a liberdade de navegação do mar do Sul da China e que as rotas marítimas permaneçam abertas e seguras [...]. Esses princípios marítimos básicos de longa data são a base de uma economia global e estabilidade global. Vocês vão ajudar a reunir nossos aliados na Europa e com nossos aliados no Indo-Pacífico", disse Biden aos recém-formados.
Durante sua passagem pela Ásia, o presidente norte-americano designou os EUA como "potência do Indo-Pacífico", conforme noticiado.
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