"A ilustre Mélanie Joly, ministra das Relações Exteriores, anunciou hoje [terça-feira, 31] que o Canadá está impondo novas sanções sob o Regulamento de Medidas Econômicas Especiais [contra a Rússia] em resposta à invasão flagrante e injustificável da Ucrânia pelo presidente russo, Vladimir Putin", informou o ministério das Relações Exteriores em comunicado, acrescentando que entre os indivíduos e entidades listados estão altos funcionários de instituições financeiras russas e seus parentes.
Os sancionados são a Sociedade Gestora do Fundo de Investimento Direto Russo, o Banco Agrícola Russo, a ex-ginasta Alina Kabaeva e as filhas do cofundador do conglomerado Alfa-Group Mikhail Fridman.
O presidente dos EUA, Joe Biden (ao centro), o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau (à direita), e o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, chegam para reunião de líderes da América do Norte na Casa Branca, em Washington, em 18 de novembro de 2021. Foto de arquivo
© AP Photo / Susan Walsh
Desde o início da operação militar especial russa na Ucrânia, no dia 24 de fevereiro, os EUA e seus aliados iniciaram a aplicação de sanções contra Moscou. Entre diversas medidas estão restrições econômicas às reservas internacionais russas e a suas exportações de petróleo, aço e ferro.
A escalada de sanções impostas pelo Ocidente transformou a Rússia, de forma disparada, na nação mais sancionada do mundo, segundo a plataforma Castellum.ai, serviço de rastreamento de restrições econômicas no mundo.
No total, estão em vigor 10.580 medidas restritivas contra a Rússia, segundo os cálculos do site. A quantidade é quase o triplo das 3.616 sanções impostas pelo Ocidente ao Irã. Na sequência aparecem a Síria (2.608), a Coreia do Norte (2.077), a Venezuela (651), Mianmar (510) e Cuba (208).