No domingo (5), o Departamento de Defesa da Austrália declarou que uma aeronave de vigilância marítima do país foi interceptada por um caça chinês em 26 de maio durante uma missão de vigilância marítima de rotina no espaço aéreo internacional sobre o mar do Sul da China.
"Em 26 de maio, uma aeronave de vigilância marítima da Força Aérea Real Australiana P-8 entrou no espaço aéreo da China perto do arquipélago de Xisha para atividades de vigilância. Ele [o avião] ignorou as múltiplas advertências do lado chinês e continuou se aproximando do espaço aéreo do arquipélago Xisha", disse Tan em um comunicado.
O porta-voz da China observou que o avião australiano "representou uma séria ameaça à soberania e segurança da China", acrescentando que as ações dos militares chineses foram "profissionais, seguras, sensatas e legítimas".
China está exortando a Austrália "para cessar imediatamente este tipo de ações perigosas provocativas e limitar estritamente as ações das suas forças navais e aéreas, caso contrário ela [Austrália] será responsável por todas as consequências graves", advertiu Tan.
As ilhas Xisha, também conhecidas como ilhas Paracel e arquipélago Hoang Sa, fazem parte de territórios disputados entre a China e vários outros países da região. China e Vietnã reivindicam soberania legal sobre as ilhas Xisha, mas quem efetivamente as controla é Pequim.