"Onde os governos nos privam de nossa voz, os povos estarão lá para nos representar, para falar em nosso nome", afirmou Diaz-Canel por videoconferência transmitida a manifestantes em Los Angeles, nos EUA, mesmo local da Cúpula das Américas.
Segundo ele, Cuba foi a primeira nação latino-americana excluída das alianças hemisféricas "por ter se rebelado contra o império".
Presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel. Foto de arquivo
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Já o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ressaltou que "o mundo é muito maior do que a arrogância e o domínio do império em declínio de Washington".
De acordo com Maduro, os Estados Unidos "se comportam como se ainda fossem o império hegemônico e dominante mundial e de nossas Américas". E acrescentou: "Esse tempo passou".
Segundo ele, a Venezuela está avançando e se recuperando de "ameaças, ataques, arrogância de sanções unilaterais, medidas coercitivas, perseguição monetária, financeira, econômica, comercial e política".
"Aqui estamos de pé, prontos para continuar construindo a luta, juntando nossos esforços, avançando. Avançando em direção a uma nova América, nossa América, uma América popular, socialista, revolucionária. A América do século 21", afirmou Maduro.