"Continuo em contato próximo com você e com nossos colegas na Suécia e com nossa aliada Turquia a caminho", disse ele a repórteres na residência de verão do presidente finlandês, Sauli Niinisto, em Kultaranta.
Stoltenberg descreveu as preocupações da Turquia como "legítimas". A Turquia bloqueou a adesão dos dois países nórdicos, argumentando que eles se recusaram a extraditar pessoas que acusa de terrorismo por suspeitas de ligações com a insurgência curda.
Esperava-se que a disputa fosse resolvida na próxima cúpula da OTAN, sediada em Madri nos dias 29 e 20 de junho, mas Stoltenberg disse que não se trata de um prazo definitivo.
"Ao mesmo tempo, gostaria que fosse resolvido o mais rápido possível e, portanto, estamos trabalhando com a Turquia, aliada da OTAN, e também com a Finlândia e a Suécia", acrescentou.
Enquanto isso, o presidente finlandês Sauli Niinisto disse que ficou surpreso com a oposição turca à tentativa de seu país de ingressar na Aliança Atlântica, mas prometeu levar a sério as preocupações de Ancara.
"Ficamos surpresos com a posição da Turquia, mas na política internacional são todas as razões para levar a sério o que seu colega está dizendo, e é isso que vamos fazer - levar a sério o que a Turquia apresenta", disse ele em entrevista coletiva.
Niinisto falou após uma reunião com o chefe da OTAN, Jens Stoltenberg, que está na Finlândia para visita de um dia. Stoltenberg vai viajar para a Suécia, na segunda-feira (13), para discutir seu caminho para a adesão à OTAN. A Turquia recusou o pedido de adesão dos nórdicos depois de acusá-los repetidamente de abrigar "terroristas" do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).