Conforme publicou o Wirtschaftsdienst, 58% das empresas alemãs acreditam que não serão capazes de substituir o gás russo no curto prazo. Já 20% das empresas teriam como substituir parcialmente o insumo russo. Diante dos dados, o periódico sustenta que barrar o gás russo representaria um risco alto para a economia alemã.
O levantamento identificou que 70% das companhias registraram um aumento no preço da eletricidade. Além disso, 25% apontaram problemas na cadeia de suprimentos — o que as empresas ligaram à crise ucraniana.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, durante coletiva de imprensa em Berlim, 3 de abril de 2022
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A pesquisa foi realizada pelo Instituto de Pesquisa do Emprego entre os dias 2 e 20 de maio, ouvindo 1.980 companhias.
Ao lado dos EUA e outros países da União Europeia, o governo alemão tem apoiado a imposição de sanções a diversos setores da economia russa, incluindo a área de energia. Os planos de Berlim incluem a substituição do gás russo por outras fontes, como o gás natural liquefeito (GNL).