"Em 11 de junho, em Odessa, especialistas do 83º Centro de Informação e Operações Psicológicas das Forças Armadas da Ucrânia realizaram uma filmagem encenada dos resultados de um ataque a um centro médico, supostamente realizado por militares russos", disse Mizintsev.
Segundo o oficial de defesa, as forças de segurança da Ucrânia isolaram a área onde a unidade de saúde está localizada para que moradores não pudessem filmar o "ataque" em seus telefones celulares.
"Avisamos com antecedência que, em um futuro próximo, esses e outros materiais fabricados por Kiev sobre as supostas 'atrocidades dos russos' estão planejados para serem amplamente distribuídos pela mídia ocidental e ucraniana, bem como pela Internet", disse Mizintsev.
Há dois meses, em 13 de abril, a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, alertou que Kiev já usava "fakes" sobre militares russos para distrair a atenção de seus próprios crimes.
"Para distrair a atenção de seus próprios crimes, Kiev usa fakes, tentando mostrar um tratamento cruel dado por militares russos à população civil", apontou.
O caso mais flagrante até hoje foi o que ocorreu em Bucha, quando vídeos divulgados pelas autoridades e mídia ucranianas mostravam centenas de corpos ao chão pela cidade, alguns com sinais de tortura.
Porém especialistas consultados pela Sputnik Brasil afirmaram que "peças não se encaixam" na versão de Kiev sobre a situação na cidade, questionando a veracidade dos fatos e criticando a cobertura ocidental enviesada do conflito.
A Rússia iniciou a operação militar especial, em 24 de fevereiro, com o objetivo de "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.
Segundo o Ministério da Defesa russo, a missão tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia.
Além disso, as Forças Armadas da Rússia acusam militares ucranianos de usar "métodos terroristas" nos combates, como fazer civis de "escudo humano" e se alojar em construções não militares.