Nos últimos anos, o Estado socialista produziu cinco vacinas contra a COVID-19 e uma vacina contra o câncer de pulmão, entre outros medicamentos essenciais. Além disso, devido à qualificação do país na saúde, seu corpo de profissionais tem levado cuidados médicos a países mais pobres.
"À medida que nossa nação e o mundo continuam a enfrentar a pandemia de COVID-19, pedimos que você explore as possibilidades de se envolver com Cuba em questões de saúde global", escreveram os legisladores, liderados pela deputada Ayanna Pressley (D-MA).
No documento, os parlamentares pedem ao governo "maior equidade global de vacinas". Segundo eles, é preciso "garantir que as sanções dos EUA não impeçam os esforços atuais ou futuros de Cuba para compartilhar vacinas contra COVID-19 e tecnologias afins, além de suporte médico, com países de baixa renda em todo o mundo".
"O objetivo de Cuba de vacinar pessoas em países de baixa renda oferece uma oportunidade importante e uma ponte para que nossas nações trabalhem juntas mais uma vez em questões urgentes de saúde que o mundo enfrenta", acrescentaram.
Bandeira cubana tremula ao lado de bandeira americana perto da Embaixada dos EUA em Havana, em Cuba, 17 de maio de 2022. Foto de arquivo
© AP Photo / Ramon Espinosa
Cuba está sob sanções dos EUA desde a revolução socialista, que derrubou o ditador Fulgencio Batista, apoiado pelos norte-americanos, em 1959.
Os bloqueios a Cuba estrangularam a economia local e privaram o país do comércio com os EUA, seu antigo maior parceiro, mas não chegaram perto de derrubar o governo.
Desde então Cuba se tornou importante aliada de Estados socialistas, contando com boa relação comercial com a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Após a dissolução da URSS, em 1991, Cuba enfrentou novas dificuldades, mas mantém seu sistema até os dias atuais.