De acordo com a Bloomberg, o míssil, entregue em dezembro de 2021, enfrentou problemas na produção, pois a empresa contratada manipulou incorretamente um componente importante da aviônica.
Após resolver a questão da aviônica, a empresa enfrentou outros problemas de qualidade com um fornecedor de uma peça de conversão eletrônica de energia, necessária para construção destes equipamentos, fazendo com que os primeiros lotes fossem rejeitados.
Isso é um exemplo de como a Agência de Defesa contra Mísseis dos EUA tem dificuldades em atingir plenamente suas metas anuais de aquisição.
Tanto que esta dificuldade fez com que a agência norte-americana cancelasse diversos esforços críticos devido aos custos e desafios técnicos.
A Boeing é a principal fabricante do sistema de defesa antimíssil e integradora das ogivas construídas pela Raytheon Technologies Corp. A Northrop Grumman fornece o veículo impulsionador para o que é agora um sistema de 44 interceptores no Alasca e na Califórnia destinado a destruir mísseis balísticos intercontinentais.
A Bloomberg ainda destaca que estes esforços dizem respeito a tecnologias que apresentam riscos consideráveis, mas que nenhuma medida necessária para reduzir os riscos e garantir uma supervisão adequada do Departamento de Defesa foram tomadas.