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Lula: CPI da Petrobras é 'absurda' e Bolsonaro quer 'jogar sua incapacidade sobre os outros'

No lançamento de seu plano de governo, petista fez duras críticas a Bolsonaro e disse que, ao contrário governo, privatização tanto da Petrobras quanto de outras empresas nacionais não aconteceriam.
Sputnik
Nesta terça-feira (21), em evento para lançar diretrizes finais de seu plano de governo, o ex-presidente Lula criticou a ideia do chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL), de criar uma CPI para investigar o porquê de o preço dos combustíveis não parar de subir.
Na visão de Lula, a instalação da CPI é uma coisa "absurda" e que é uma tentativa de Bolsonaro de jogar a responsabilidade do que está acontecendo "nos outros".
"É uma coisa absurda [a CPI]. A primeira coisa que ele [Bolsonaro] tenta fazer é jogar a responsabilidade de sua incapacidade em cima dos outros. Quando Pedro Parente adotou o preço de paridade internacional, ele não levou para o Congresso Nacional. Não foi numa conferência da ONU. Não foi no Senado. Foi uma decisão do presidente da Petrobras, certamente ouvindo o Conselho da Petrobras, se é que ouviu. Então, tomou a decisão, a pretexto de que era preciso salvar a estatal!", afirmou o petista citado pelo InfoMoney.
Ainda segundo o ex-presidente, Bolsonaro faz "muita bravata" e "não quer brigar com os acionistas, que ficam com o lucro que a Petrobras está tendo, que é exorbitante".
"Eles [o governo atual] vão tentar criar todas as confusões possíveis para ver se eles conseguem propor a privatização da Petrobras, quem sabe ainda neste ano", declarou.
Em relação às diretrizes que pretende seguir caso seja eleito presidente, a mídia afirma que, no evento, Lula destacou a retomada do emprego e a estabilidade de preços como "tarefas prioritárias", assim como a revogação do teto de gastos e a construção de "um novo regime fiscal, que disponha de credibilidade, previsibilidade e sustentabilidade".
Sobre privatizações, o petista deixou claro que se opõe "fortemente" à privatização de Petrobras, Pré-Sal Petróleo, Eletrobras e Correios.
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Especificamente sobre a petrolífera, o ex-presidente disse que defende uma "transição" da atual política de preços dos combustíveis em direção a uma "que considere os custos nacionais e que seja adequada à ampliação dos investimentos em refino e distribuição e à redução da carestia".
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