"Uma pequena indecisão ou deslize poderia ter sido desastroso naquela oportunidade. Embora a palavra final sobre a viagem tenha sido do presidente, a decisão não foi dele, pelo menos não só dele. Decidiu sua ida respaldado pelas ponderações da diplomacia brasileira. Mediram milimetricamente os prós e os contras. Havia argumento de todos os lados", ponderou.
"Deu tudo certo. Conseguimos os fertilizantes de que precisávamos para tocar a nossa agricultura. Os quase trinta navios carregados com esses insumos já chegaram ao nosso país. Os americanos não se mostraram tão incomodados como alguns previam. Não nos envolvemos em um confronto que nada tinha diretamente a ver conosco. E vida que segue", escreveu Polito.
"Hoje fica simples fazer essa análise. Após mais de cem dias de conflito, já sabemos que a Rússia não sucumbiu às sanções dos países que aderiram à causa ucraniana. Ao contrário, parece que as consequências foram até mais graves para o resto do mundo", afirmou.