"Os Estados Unidos parecem ter entrado em uma nova 'guerra fria' com a China e a Rússia. Mas o retrato que os líderes americanos fazem do que eles dizem ser o confronto entre a democracia e o autoritarismo não passa no teste, especialmente em um momento em que os mesmos líderes estão ativamente cortejando um sistemático violador dos direitos humanos como a Arábia Saudita. Tal hipocrisia sugere que é, pelo menos em parte, a hegemonia global, e não os valores, que está realmente em jogo."
"Trump fez tudo o que podia para afastar esses países, e os republicanos - ainda totalmente obrigados a ele - deram fortes motivos para questionar se os EUA são realmente um parceiro confiável [...] Em busca dos 'corações' do mundo, os EUA terão que recuperar muito terreno perdido. Sua longa história de exploração de outros países não ajuda, e nem seu racismo profundamente enraizado - uma força que Trump hábil e cinicamente canaliza", constata a matéria.