As declarações do oficial foram dadas ao jornal Financial Times.
"Os membros da Otan recusaram nossas aspirações. Não faremos mais nada a esse respeito", disse Zhovkva.
No entanto, de acordo com o assessor diplomático do presidente Zelensky, Kiev quer que a OTAN retire qualquer menção à Rússia como parceira do conceito estratégico da aliança militar.
"Esperamos [que façam modificações] no conceito estratégico da OTAN. Que haja advertências mais rígidas e severas ao agressor russo. Se os membros da OTAN não revelarem a real situação do que está acontecendo na Europa e na Ucrânia, então este documento será outro documento, absolutamente irrelevante", declarou.
A OTAN realizará uma cúpula em Madri na próxima semana (de 28 a 30 de junho), onde deverá adotar um novo conceito estratégico delineando as políticas e prioridades da aliança para a próxima década.
A Rússia lançou sua operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro, depois que as Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL) pediram ajuda para se defenderem da intensificação dos ataques ucranianos.
Em resposta à operação da Rússia, os países ocidentais lançaram uma ampla campanha de sanções contra Moscou e forneceram somas bilionárias em armas para a Ucrânia.