"Eles estão abrigando as Unidades de Proteção Popular [YPG, na sigla em curdo], a filial síria do Partido dos Trabalhadores do Curdistão [PKK, na sigla em curdo] e seguidores do [clérigo islâmico] Fethullah Gulen. Não podemos concordar com a adesão da Suécia e da Finlândia à OTAN até que tenhamos certeza que medidas permanentes e concretas foram tomadas sobre essas questões", disse Altun, em entrevista ao jornal italiano Il Messaggero.
"Se esses estados, que permaneceram neutros por muitos anos, forem aceitos na OTAN, estamos comprometidos em protegê-los sob o Artigo 5. Portanto, precisamos ver que esses países entenderam os valores e objetivos da OTAN e que estão firmemente comprometidos com a segurança do povo turco. Uma das prioridades da nossa aliança é a luta contra o terrorismo. Apesar de estar na lista de organizações terroristas da União Europeia, isso não impede o PKK de arrecadar dinheiro, recrutar combatentes e fazer propaganda nos países mencionados", apontou Altun.