Durante discurso em uma conferência na Universidade do Pacífico Sul de Fiji, Conroy disse que a nova academia se baseará na parceria de defesa existente entre Camberra e as nações do sul do Pacífico.
"Sabemos que precisamos coordenar melhor o engajamento da defesa da Austrália com os países do Pacífico", ponderou o ministro.
"Queremos garantir que nosso engajamento de defesa ofereça apoio prático, responda às prioridades dos países do Pacífico e construa relações institucionais mais profundas entre as forças de segurança na região", observou Conroy.
Ele também anunciou que Camberra vai duplicar seu financiamento no programa de vigilância aérea na região do Pacífico, a fim de combater pesca ilegal não declarada e não regulamentada nas zonas econômicas exclusivas das nações insulares.
Enquanto isso, a China planeja sediar uma reunião regional com dez países do Pacífico para alegadamente assinar em 14 de julho um pacto regional, informou a agência Reuters, citando fontes "com conhecimento direto" do assunto.
Algumas nações do Pacífico advertiram que o pacto poderia levar a uma Guerra Fria entre EUA e China, a potência preeminente no Pacífico desde a Guerra Fria.
A crescente influência da China na região das Ilhas do Pacífico tem sido enxergada com receio e desconfiança por Austrália e Nova Zelândia. Pequim, por sua vez, diz que o seu envolvimento na região deve ser visto como uma "oportunidade".
Em abril, a China e as Ilhas Salomão assinaram um acordo de cooperação em segurança para reforçar a estabilidade social e a tranquilidade a longo prazo nas Ilhas Salomão.
Por sua vez, Scott Morrison, o premiê australiano na época, disse que a construção de uma base militar chinesa nas Ilhas Salomão seria a ultrapassagem de uma "linha vermelha" para Camberra e Washington.