Segundo a mídia, os assessores do presidente dos EUA, Joe Biden, debatem se é necessário que a Ucrânia reconheça que deve "ceder seus territórios a Donetsk e Lugansk" para pôr fim ao conflito que se desencadeou em 2014 e se agravou em fevereiro deste ano.
Um alto funcionário do Congresso, segundo o canal, considera que a perda do território por parte da Ucrânia é inevitável. Supõe que a possibilidade de Kiev conseguir reconquistar os territórios depende do fornecimento à Ucrânia de armas norte-americanas.
Anteriormente, o deputado canadense Yvan Baker, membro do Partido Liberal, afirmou ao canal de televisão Ukraina 24 que os países ocidentais estavam se cansando tanto da Ucrânia, que chegaram a solicitar ao presidente ucraniano Vladimir Zelensky a ceder uma parte do território do país a Donetsk e Lugansk.
Seguindo a linha, vários altos funcionários na África, Ásia e Oriente Médio pediram à Ucrânia para que deixasse de resistir, de acordo com o ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmitry Kuleba.
A Rússia iniciou uma operação militar especial em 24 de fevereiro em resposta aos pedidos de assistência das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk para defesa dos bombardeamentos ucranianos.
Donetsk e Lugansk declararam independência da Ucrânia em maio de 2014 por não terem reconhecido as novas autoridades, que chegaram ao poder depois do golpe de Estado realizado em Kiev em fevereiro do mesmo ano.
Em fevereiro de 2022, a Rússia reconheceu a independência das repúblicas de Donetsk e Lugansk e declarou o início de uma operação militar, cujo objetivo é "salvar as pessoas que ao longo de oito anos têm sofrido genocídio por parte do regime de Kiev", segundo o presidente russo Vladimir Putin.