Panorama internacional

EUA acusam 5 empresas da China de apoiarem militares da Rússia e as adicionam à lista negra

Nesta terça-feira (28), o governo Biden adicionou cinco empresas chiensas a uma lista negra comercial por supostamente apoiarem a base industrial militar e de defesa da Rússia.
Sputnik
O Departamento de Comércio, que supervisiona a lista, disse que as companhias forneceram itens para "entidades de interesse" russas antes da operação especial militar com início em 24 de fevereiro, acrescentando que "continuam a contratar para fornecer entidades russas listadas e partes sancionadas".
Além de Pequim, o órgão norte-americano também adicionou mais 31 entidades à lista negra de países como Rússia, Emirados Árabes Unidos, Lituânia, Paquistão, Cingapura, Reino Unido, Uzbequistão e Vietnã, de acordo com a entrada. No entanto, do total de 36 empresas adicionadas, 25 tinham operações em território chinês, relata a Reuters.
"A ação de hoje [28] envia uma mensagem poderosa para entidades e indivíduos em todo o mundo de que, se eles buscarem apoiar a Rússia, os Estados Unidos também os cortarão", afirmou o subsecretário de Comércio para Indústria e Segurança, Alan Estevez, em comunicado citado pela mídia.
A lista negra de empresas significa que seus fornecedores dos EUA precisam de uma licença do Departamento de Comércio antes de poderem enviar para eles.
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"Não hesitaremos em agir, independentemente de onde um partido esteja localizado, se eles estiverem violando a lei dos EUA", complementou a secretária adjunta de Comércio para Administração de Exportação, Thea Rozman Kendler, no mesmo comunicado.
A Reuters relata que tentou entrar em contato com a Embaixada da China em Washington após a decisão, mas não recebeu resposta imediata ao seu pedido de comentário.
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