Ambos se manifestaram nas redes sociais, explicando as razões da decisão, e publicaram suas cartas de renúncia.
O público, com razão, espera que o governo seja conduzido de forma adequada, competente e séria.
Reconheço que este pode ser meu último cargo ministerial, mas acredito que vale a pena lutar por esses padrões, e é por isso que estou me demitindo.
Minha carta ao primeiro-ministro abaixo.
Reconheço que este pode ser meu último cargo ministerial, mas acredito que vale a pena lutar por esses padrões, e é por isso que estou me demitindo.
Minha carta ao primeiro-ministro abaixo.
Falei com o primeiro-ministro para apresentar a minha demissão do cargo de secretário de Estado da Saúde e Assistência Social.
Foi um enorme privilégio servir nessa função, mas lamento não poder continuar em sã consciência.
Foi um enorme privilégio servir nessa função, mas lamento não poder continuar em sã consciência.
No dia 6 de junho, Boris Johnson foi submetido a uma moção de desconfiança, uma votação entre os parlamentares de seu partido que definiria se ele deveria ou não ser substituído. Dos 359 conservadores no Parlamento britânico (de um total de 650 congressistas), 211 votaram a favor de Johnson e 148 votaram contra.
O premiê precisava receber ao menos 180 votos favoráveis para permanecer no cargo.
Ao celebrar o resultado da votação, o primeiro-ministro britânico prometeu se concentrar no trabalho e nas questões importantes do governo.
Johnson corre o risco de perder o cargo devido a realizações de festas na residência do governo, em Downing Street, durante o lockdown nacional devido à pandemia de COVID-19.
A situação se agravou após a descoberta de outra festa, em 16 de abril de 2021, na véspera do funeral do príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth II.
À época, as restrições ainda estavam em vigor no Reino Unido, em meio à declaração de luto nacional pelo falecimento do príncipe Philip. Mais tarde, o político pediu desculpas à rainha.
"É muito lamentável que isso tenha ocorrido em um período de luto nacional, e o governo pediu desculpas ao Palácio [de Buckingham]", disse o primeiro-ministro a repórteres.