Panorama internacional

Porta-voz de Putin: Ministério da Defesa vai responder ao ingresso da Finlândia e Suécia na OTAN

O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, afirmou que o Ministério da Defesa da Rússia tem planos de garantir a segurança do país em meio à adesão da Finlândia e Suécia à OTAN.
Sputnik
O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, anunciou na terça-feira (5) o início do processo de ratificação dos protocolos de adesão da Finlândia e Suécia à Aliança Atlântica. Anteriormente, o prefeito da cidade de Lappeenranta, Finlândia, Kimmo Jarva, sugeriu implantar na localidade uma base militar da OTAN.
Respondendo à pergunta se o Kremlin pensa responder à implantação de uma base da OTAN junto da fronteira com a Rússia e que medidas de retaliação Moscou pode tomar, o porta-voz de Vladimir Putin, Dmitry Peskov, disse o seguinte:
"Tais variantes estão sendo elaboradas não pelo Kremlin, mas pelo Ministério da Defesa. Já comunicamos inúmeras vezes que existem esses planos e que está sendo conduzido um trabalho para garantir a nossa segurança".
Peskov lembrou que o presidente russo já tinha comentado a adesão da Finlândia e Suécia à OTAN, dizendo que a adesão em si não representa perigo para a Rússia, mas que o país teria de tomar medidas em resposta a um eventual deslocamento da infraestrutura militar da aliança nos países nórdicos.
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Peskov: militares russos estão na Síria a convite das autoridades, não é o caso dos EUA

Dmitry Peskov também salientou que existe uma diferença fundamental entre a presença na Síria dos militares russos e norte-americanos: as tropas da Rússia atuam a convite das autoridades locais, enquanto as dos EUA não.

"É de relembrar que, na realidade, existe uma diferença fundamental entre a presença [na Síria] dos americanos e a nossa. Nossas tropas atuam lá a convite [das autoridades locais], em estrita conformidade com o direito internacional. Os EUA não têm tal convite. É muito importante entendê-lo", respondeu Peskov às perguntas dos jornalistas sobre o agravamento das tensões entre os militares russos e americanos na Síria.

Ao falar sobre o agravamento das tensões em geral entre os militares dos dois países, o porta-voz sugeriu colocar a pergunta ao Ministério da Defesa.
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