Panorama internacional

Visando proteger economia, Belarus responde às sanções ocidentais

Depois que o Reino Unido aumentou tarifas e sancionou indivíduos como o próprio presidente, governo belarusso anunciou contramedidas para proteger a economia.
Sputnik
Na terça-feira (5), o Gabinete de Ministros de Belarus proibiu que investidores de "Estados hostis" vendam suas ações que detêm em 190 empresas belarussas em resposta às sanções ocidentais ao país.
Os acionistas dessas empresas são "pessoas de países estrangeiros que cometem ações hostis contra pessoas jurídicas e (ou) pessoas físicas belarussas", diz o documento publicado no Portal Nacional de Informações Jurídicas na Internet. Esses investidores estão "proibidos de alienar suas ações [...] nos fundos autorizados de tais pessoas jurídicas".
O regulamento afirma que, para proteger os interesses de Belarus, "as ações estão bloqueadas nas contas de depósito [depositário] de seus proprietários".
Ainda na terça-feira, o Reino Unido havia anunciado que introduziria novas sanções econômicas, comerciais e de transporte a Belarus por seu apoio a Moscou. Londres também deve proibir que mais empresas belarussas emitam dívidas e títulos no país.
O Reino Unido já aumentou as tarifas de importação de uma série de produtos de Belarus em 35% e sancionou o presidente belarusso Aleksandr Lukashenko e altos funcionários do governo.
Enquanto isso, o presidente russo, Vladimir Putin, disse na semana passada (30) que a "pressão política e social sem precedentes" do Ocidente e as sanções impostas pela operação militar especial na Ucrânia estão pressionando Belarus a se integrar mais rapidamente à Rússia.
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