Panorama internacional

Ocidente tenta impor 'liberalismo totalitário', mas países 'cansaram de se ajoelhar', diz Putin

O Ocidente está tentando impor um modelo de liberalismo totalitário, com proibições generalizadas em todo o mundo, afirmou o presidente russo, Vladimir Putin, nesta quinta-feira (7).
Sputnik

"Eles estão impondo tal modelo, um modelo de liberalismo totalitário, incluindo a notória cultura do 'cancelamento', com proibições generalizadas, em todo o mundo. Mas a verdade é que os povos da maioria dos países não querem tal vida e tal futuro, mas uma soberania real e significativa. E cansaram de se ajoelhar, humilhar-se diante de quem se considera excepcional", disse Putin, em uma reunião com líderes parlamentares da Duma de Estado (câmara baixa do Parlamento russo).

Segundo o presidente russo, o Ocidente, liderado pelos Estados Unidos, "tem sido extremamente agressivo com a Rússia há décadas".

"Nossas propostas para criar um sistema de segurança igualitária na Europa foram rejeitadas, iniciativas para trabalhar juntos na questão da defesa antimísseis foram rejeitadas, os avisos sobre a inaceitabilidade da expansão da OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte], especialmente através das ex-repúblicas soviéticas, são ignorados", lembrou.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante uma discussão com os vencedores do concurso Líderes da Rússia
Mais cedo, o presidente disse que a Rússia e sua liderança pretendem fazer de tudo para ajudar as pessoas que vivem e trabalham em Donbass, durante uma discussão com os vencedores do concurso Líderes da Rússia.

isolamento e genocídio, se levarmos em consideração os oito anos da pressão militar", notou.

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A Rússia iniciou a operação militar especial, em 24 de fevereiro, com o objetivo de "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.
A missão, segundo o Ministério da Defesa russo, tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia.
Além disso, as Forças Armadas da Rússia têm acusado militares ucranianos de usar "métodos terroristas" nos combates, como fazer civis de "escudo humano" e se alojar em construções não militares.
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