"No momento, estamos trabalhando diligentemente em uma nova estratégia de segurança para a Moldávia, levando em consideração as realidades geopolíticas e oportunidades econômicas do país. É um documento complexo e multifacetado, que esperamos seja concluído em alguns meses", disse Grosu.
Segundo ele, a segurança nacional não se restringe apenas à proteção militar, mas implica também cuidar da segurança dos cidadãos.
"Certamente precisamos de ajuda. Temos muitos amigos confiáveis na Europa e nos Estados Unidos e somente juntos superaremos todos os desafios", acrescentou Grosu, observando que a Moldávia não tem planos de ofensivas militares.
Em maio, a secretária de Relações Exteriores do Reino Unido, Liz Truss, disse que os Estados-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) estavam discutindo a possibilidade de fornecer armas à Moldávia.
Segundo Truss, essa medida visa proteger o país da ameaça de uma possível operação russa.
A prontidão para fornecer assistência militar à Moldávia também foi expressa por representantes dos EUA e pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia, por sua vez, disse que os planos da OTAN de fornecer armas a Chisinau levantaram dúvidas em Moscou sobre a real intenção por trás deles.